quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Budapeste é amarela!

O primeiro pensamento que tive ao começar escrever um post sobre Budapeste, foi sobre um trecho do livro do Chico Buarque, entitulado com o mesmo nome da cidade.
Budapeste também é um filme (ver o trailler), dirigido por Walter Carvalho.
Não sei se gostei, o filme nos deixa um pouco desorientado, mas vale assistir, pelas imagens, pela trilha sonora e pela pontinha que o Chico faz no final (ou até mesmo, segundo o Fernando, meu noivo, pelas cenas de sexo quase explícito com as atrizes globais rsrsrs). O filme retrata muito bem a cidade, uma vez em Budapeste me sentia no cenário do filme.

"Cheguei o rosto à janela, estava tudo nublado, a pílula fazia efeito. Quando se abriu um buraco nas nuvens, me pareceu que sobrevoávamos Budapeste, cortada por um rio. O Danúbio, pensei, era o Danúbio mas não era azul, era amarelo, a cidade toda era amarela, os telhados, o asfalto, os parques, engraçado isso, uma cidade amarela, eu pensava que Budapeste fosse cinzenta, mas Budapeste era amarela" (Budapeste, Chico Buarque, 2004)

E foi exatamente o que eu não cansava de repetir, tanto na primeira impressão como no restante da viagem: Nossa, como a cidade é amarela! De dia é um pouco cinza, verdade. Um pouco não, muito, principalmente no frio, nublado, não enxergávamos nem a outra margem do rio. Mas a noite, a cidade se transforma. É amarela devido as luzes, devido às antigas construções, devido às árvores quase secas no final de outono. Enfim, a cidade é linda, encantadora e comovente.

Parlamento

Ponte das Correntes- Szechenyi Lanchid



Praça Kossuth Lajos, onde fica o Parlamento



Detalhe da Igreja de São Matias


Museu Nacional
  

Praça dos Heróis, um dos ícones da cidade

Nas margens do rio Danúbio.

Até eu fiquei amarela!
 Achei interessante outro trecho do livro que diz que segundo as más línguas, o húngaro é a única língua que o diabo respeita. Também pudera né...


Um comentário:

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