O primeiro pensamento que tive ao começar escrever um post sobre Budapeste, foi sobre um trecho do livro do Chico Buarque, entitulado com o mesmo nome da cidade.
Budapeste também é um filme (
ver o trailler), dirigido por Walter Carvalho.
Não sei se gostei, o filme nos deixa um pouco desorientado, mas vale assistir, pelas imagens, pela trilha sonora e pela pontinha que o Chico faz no final (ou até mesmo, segundo o Fernando, meu noivo, pelas cenas de sexo quase explícito com as atrizes globais rsrsrs). O filme retrata muito bem a cidade, uma vez em Budapeste me sentia no cenário do filme.
"Cheguei o rosto à janela, estava tudo nublado, a pílula fazia efeito. Quando se abriu um buraco nas nuvens, me pareceu que sobrevoávamos Budapeste, cortada por um rio. O Danúbio, pensei, era o Danúbio mas não era azul, era amarelo, a cidade toda era amarela, os telhados, o asfalto, os parques, engraçado isso, uma cidade amarela, eu pensava que Budapeste fosse cinzenta, mas Budapeste era amarela" (Budapeste, Chico Buarque, 2004)
E foi exatamente o que eu não cansava de repetir, tanto na primeira impressão como no restante da viagem: Nossa, como a cidade é amarela! De dia é um pouco cinza, verdade. Um pouco não, muito, principalmente no frio, nublado, não enxergávamos nem a outra margem do rio. Mas a noite, a cidade se transforma. É amarela devido as luzes, devido às antigas construções, devido às árvores quase secas no final de outono. Enfim, a cidade é linda, encantadora e comovente.
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Parlamento |
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Ponte das Correntes- Szechenyi Lanchid |
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Praça Kossuth Lajos, onde fica o Parlamento |
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Detalhe da Igreja de São Matias |
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Museu Nacional |
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Praça dos Heróis, um dos ícones da cidade |
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Nas margens do rio Danúbio. |
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Até eu fiquei amarela! |
Achei interessante outro trecho do livro que diz que segundo as más línguas, o húngaro é a única língua que o diabo respeita. Também pudera né...
Belas fotos. Beijos!
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